Sento-me numa esplanada e tomo um “Mojito” gelado, para combater o calor que se faz sentir. Aprecio a Baia. É longa e bela, sedutora como se uma bela mulher estivesse deitada ali mesmo à minha frente. Fez-me lembrar uma bela baia existente em Angola na província de Benguela, chamada Baia das mulheres. Este nome assentaria que nem uma luva.

Distraído com a baia, não me apercebo que pé ante pé, se aproxima da minha mesa uma jovem Cubana. Sorridente apresenta-se, chama-se Vitória. Após as apresentações seguidas de um breve diálogo, oferece-me um convite para ir ver um espectáculo na “Tropicana”, uma das maiores casas de espectáculos de Cuba.

Vitória é bailarina, e vai actuar no espectáculo dessa noite, recomenda-me insistentemente a não perder o espectáculo, afirmando que vir a Cuba e não conhecer a “Tropicana” é conhecer um Cuba incompleta.

Além disso Santiago é a terra das mulheres bonitas, e muitas delas encontram-se lá, insistindo para ver com os meus próprios olhos, e poder manifestar a minha opinião. A avaliar pela Vitória, não tenho a mínima duvida, Santiago é realmente a terra de belas mulheres.

Estava decidido, iria ver o espectáculo na “Tropicana”.

O espectáculo resumiu de forma muito coerente o país e o povo, muita música, muita cor e animação quanto baste. Todas as mulheres bonitas da cidade convergiram para ali.

Vitória tinha razão.

No fim do espectáculo, despedi-me dela. Tinha adorado o espectáculo e vê-la dançar, já podia dizer que era amigo de uma artista Cubana.

Vitória, sorriu e despedindo-se disse.

“Tenho a certeza que vais levar Santiago no coração”.