E apesar da Estátua da Liberdade ter uma espécie de pai oficial, eu diria que poderia ter muitos outros: Edouard René de Laboulaye, o historiador francês verdadeiro ideólogo da concepção da estátua – sim, o mesmo Laboulaye do filme o Tesouro Perdido com Nicolas Cage; Joseph Pulitzer, o editor americano nascido Pulitzer József, em 1847, na Hungria, criador dos conceituados prémios Pulitzer de jornalismo e principal mentor da angariação de fundos para a construção do pedestal da estátua; ou, por último, a poetisa Emma Emma Lazarus, autora do famoso soneto “The New Colossus”, doado para um leilão de angariação de fundos – este soneto encontra-se hoje gravado numa placa de bronze colocada no interior da estátua.

Passou-se pouco mais de uma hora quando iniciámos o regresso ao cais de embarque para voltar Manhattan, mas não sem antes passarmos pelo Jardim de Esculturas da Ilha da Liberdade, onde é possível apreciar cinco estátuas do escultor Phillip Ratner: são estátuas em bronze e simbolizam, em certa medida, os fundadores da Estátua da Liberdade.

Encontrámos novamente um cais repleto de gente, com todos a atropelarem-se para garantir a sua vez no embarque. Por alguns instantes perguntei-me se estariam com receio de ficar retidos na ilha… Enfim, Manhattan teve que esperar mais algum templo pelo nosso regresso.

Muitas pessoas na extremidade da Liberty Island junto à base da estátua da liberdade.
Liberty Island junto à base da Estátua da Liberdade.
Manhattan em Nova Iorque vista desde o rio hudson.
A deslumbrante Manhattan.