Contrariamente à informação veiculada pela agência Lusa, na passada terça-feira, Moçambique não terá alterado as regras para a obtenção dos vistos de turismo, passado apenas a impor um pouco mais de rigor na sua emissão, face aos mais de 30 vistos que são solicitados todos os dias nas missões diplomáticas em Portugal.

Na sequência de “alguns mal-entendidos” que têm vindo a público nos últimos dias, nomeadamente junto de alguns cidadãos que necessitam de se deslocar aquele país africano, Hélio Nhantumbo, adido consular da Embaixada de Moçambique em Lisboa, veio a público esclarecer que “Moçambique não mudou a política de vistos de turismo, seja para os cidadãos portugueses, seja para qualquer outra nacionalidade”. Ainda segundo o diplomata, e ao abrigo da lei actualmente em vigor, continua apenas a ser exigido aos requerentes os seguintes elementos: passaporte com validade não inferior a seis meses, duas fotografias tipo passe, cópia do bilhete de avião (ida e volta) e comprovativo do alojamento, seja em hotel ou casa particular.

Relativamente ao alojamento – a principal questão que instalou a polémica sobre a alteração das regras para a concessão de vistos –, Hélio Nhantumbo esclarece que apenas se pretende a apresentação do comprovativo da reserva do hotel ou, quando se trate de alojamento privado, um termo de responsabilidade emitido pela própria família de acolhimento. “Trata-se de um procedimento habitual, que garante a segurança do viajante e a soberania do país”, adiantou ainda.

Para obter esclarecimentos adicionais sobre a política de emissão de vistos para Moçambique, poderá contactar directamente a Embaixada em Lisboa, através do telefone 217 971 994 ou dirigindo-se à Avenida de Berna, nº7. Já os residentes no norte do país, têm à sua disposição o Consulado Geral no Porto, situado na Rua Santos Pausada nº441, com o telefone 225 377 535.

Para efectuar reserva de voos para Moçambique, poderá recorrer a agências online como é o caso da eDreams, Netviagens ou Logitravel.